Homilia de domingo: 25/ago
- Paróquia São Jorge
- 22 de out. de 2019
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de nov. de 2019

Vigésima Primeira Semana do Tempo Comum - Cor verde
Reflexão: “Deus quer salvar a todos”
A obra de Deus é universal, por isso, Ele não quer deixar que ninguém fique de fora. Desde sempre o Senhor tem chamado povos de todas as línguas e nações para participar do Seu Reino e testemunhar a Sua glória.
Isaías fala de regiões longínquas, terras distantes, as quais, hoje, são para nós todos aquelas pessoas que nunca ouviram falar de Jesus e da salvação que Ele oferece a toda a humanidade.
Podemos, perfeitamente, nos colocar nesse contexto, para perceber que nós, hoje, somos os enviados do Senhor para atrair nações.
Cada pessoa é uma nação que precisa ser conquistada por Deus, não importando a sua situação de vida, sua origem, raça, estado civil, profissão, se é pobre ou se é rico.
Deus quer salvar a todos, por isso, a palavra nos fala de que muitos “seriam reconduzidas até o monte em Jerusalém, em cavalos, carros, liteiras, montadas em mulas e dromedários”.
Esses são os diversos chamados que Deus faz a Seu povo para que sejam participantes do Seu Reino. Todos nós somos vasos ofertados ao Senhor para ser purificados e, assim, ornar a casa de Deus.
Somos instrumentos da Sua salvação uns para os outros, cada um na sua missão, no seu estado de vida. Todos os que fomos batizados trazemos em nós o sinal da Cruz que nos distingue das pessoas que ainda não foram assinaladas.
Por conseguinte, a Palavra nos incita a sair de nós mesmos (as) e assumir a nossa vocação dentro do reino de Deus seguindo em frente no propósito de formar um povo santo que experimenta a glória de Deus, aqui na terra, que supera barreiras e não teme as dificuldades, pois, tem como guarda o Santo de Israel.
EVANGELHO DE SÃO LUCAS
Reflexão: “Precisamos ser polidos a fim de caber dentro da veste da santidade”
Se não vivermos conforme os padrões evangélicos, mesmo que estejamos a serviço do Evangelho, nunca iremos caber na entrada que nos dá acesso a Casa do Pai. É o que nos diz Jesus no Seu Evangelho.
Ele fala, especialmente, para todos nós que caminhamos com Ele, meditamos na Sua Palavra e nos consideramos Seus servidores, mas não suportamos passar por provações, dificuldades e perseguições.
O seguimento a Jesus Cristo implica necessariamente em que passemos pela “porta estreita”, isto é, a via que para ser adentrada precisa que nos despojemos de toda a bagagem acumulada pela mentalidade do mundo, e, também, sejamos purificados e alisados nas nossas arestas.
A bagagem pode ser intelectual, psicológica, material, racional, ideias, pensamentos, julgamentos, pecados... etc. Portanto, é justo que passemos pelas dificuldades inerentes à nossa missão, em cada situação da nossa vida, as quais nos lapidam, para que estejamos aptos (as) passar pela porta “estreita”.
Passar pela porta estreita requer de nós a vivência da humildade, da renúncia, da solidariedade, do perdão, da compreensão, da justiça que é o amor.
Não necessariamente, porém, precisamos passar por sofrimentos para ser salvos (as), todavia, por causa da nossa humanidade prepotente e vulnerável, somos seres que precisam ser polidos a fim de caber dentro da veste da santidade que o Senhor nos reservou.
E isto implica em dor e sofrimento! Às vezes, achamos que pelo simples fato de estar falando de Deus e anunciando o Seu amor, já temos garantida a nossa passagem pela “porta”.
No entanto, o próprio Jesus fala que “virão homens do oriente e do ocidente... e tomarão lugar à mesa do reino de Deus!” Isso significa que os que ainda não tiveram acesso a Palavra de Deus, mas já a praticam, mesmo sem conhecê-La estão mais aptos a assumir o posto no reino de Deus e a participar do Banquete preparado para todos os povos.
Entretanto, também podemos avaliar que nós, os que temos consciência dessa realidade, somos chamados a ser primeiros, quando, vivemos e assumimos as consequências da nossa adesão ao Evangelho, encarnando os ensinamentos da justiça de Deus na nossa vida.
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